O cantor e compositor Do Prado, de Americana (SP), estreia com seu primeiro álbum completo: “Quantas vezes é possível se apaixonar?”. O disco marca não apenas uma nova fase em sua carreira, mas também o nascimento da MPA – Música Popular Alternativa, um movimento inédito na cena nacional.
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O que é a MPA – Música Popular Alternativa?
A MPA surge como uma resposta ao sentimento de não pertencimento de artistas e ouvintes que não se encaixam nas “caixinhas” tradicionais dos gêneros musicais. Não é MPB, nem pop, nem lo-fi – mas pode dialogar com todos eles.
Do Prado define a MPA como um estado de escuta mais afetivo e inclusivo. A proposta mistura orgânico e digital, lirismo íntimo e beats modernos, rompendo fronteiras e criando uma nova estética sonora para a música brasileira contemporânea.
Sobre o álbum “Quantas vezes é possível se apaixonar?”
Com 10 faixas, o álbum navega por diferentes atmosferas sonoras, do R&B alternativo ao samba soul, com letras que falam de amor, amadurecimento e interioridade. Destaques como “Gaiola Fechada”, “Canto” e “Desejo” já demonstram o poder do disco em criar uma experiência emocional profunda.
Produzido com o apoio de nomes como Tiago Camargo, Gabriel Camargo (Vício) e Renato Cortez (Elephant Run), o trabalho contou com gravações em estúdios de Minas Gerais e São Paulo, além de mixagem e masterização pela Lavanderia Estúdio, de Campinas.
🎥 O clipe de “Gaiola Fechada”, lançado em 2024, reforça a estética visual e sonora dessa nova fase de Do Prado.
Um artista do interior com voz nacional
Com quase 10 anos de carreira, Do Prado já é um dos nomes mais expressivos da cena musical do interior paulista. Agora, com o apoio do selo +um Hits e como atração confirmada do Circuito Nova Música, Novos Caminhos (curadoria de Lúcio Ribeiro), ele se consolida também como líder de um novo movimento artístico.
A estética da MPA pode ser percebida em faixas como:
- “Um Dia de Sol”
- “Maior Pecado”
- “Beijos e Cartazes de Cinemas”
- “Perdido” (com metais de Bruce Willian e Glaucio Santana)
Para uma geração que sente fundo
“Quantas vezes é possível se apaixonar?” é mais do que um álbum — é um convite à reconexão com o afeto em tempos de relações líquidas e excesso de estímulos. Do Prado entrega um disco sensível, sofisticado e necessário para quem busca sentido, pausa e profundidade na música.