O Hangar 110, tradicional casa underground de São Paulo, celebra 27 anos de existência e resistência neste 17 de outubro de 2025. Fundada em 1998 no bairro do Bom Retiro, a casa estreou com um show do emergente CPM 22 e segue até hoje recebendo atrações nacionais e internacionais.
Considerada o CBGB brasileiro, a casa foi palco de gravações de DVDs de bandas como CPM 22, Dead Fish, Matanza e Hateen, tornando-se referência da cena musical alternativa.
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Badauí: o começo da história
O vocalista do CPM 22, Badauí, foi um dos primeiros artistas a se apresentar no Hangar 110 e comenta:
“A gente sabia que essa casa viria para fazer a diferença e fazer história para bandas da nossa geração. Depois de tantos anos, a casa continua relevante, referência no país, com bandas do Brasil inteiro e do exterior querendo tocar lá”.
Badauí destaca que o Hangar 110 foi essencial para o sucesso de diversas bandas, incluindo NX Zero, Fresno, Gloria e outras:
“É uma satisfação enorme e um motivo de orgulho ter ajudado a construir esse legado tão importante para a música brasileira”.
Rodrigo Lima: o Hangar 110 do Bom Retiro
O vocalista do Dead Fish, Rodrigo Lima, afirma sentir amor incondicional pela casa:
“Fico muito feliz que isso não tenha parado, não tenha virado uma coisa conservadora. Sempre há banda nova, gente nova testando, pessoas que nunca foram e querem ir”.
Rodrigo também ressalta a fama internacional do Hangar 110:
“Ouvi gente falando de Hangar 110 em Madri, e não eram brasileiros. Quando você entra, sente aquela energia louca e participa de uma comunidade única”.
Gabriel Zander: palco sagrado do rock
O vocalista e guitarrista do Zander, Gabriel Zander, considera o Hangar 110 um espaço histórico e de oportunidades:
“O Hangar 110 trouxe tantas bandas de fora para tocar que a gente brinca que é o palco sagrado do rock no Brasil. Também trouxe um lugar de pertencimento para o público”.
Ele ainda recorda sua trajetória na casa, do camarim menor à posição de headliner, como termômetro para medir a recepção do público.
Koala: catalisador de uma geração
Para Koala, vocal e guitarrista do Hateen e do Street Bulldogs, o Hangar 110 foi um catalisador de toda uma geração de bandas:
“Antes do Hangar 110, bandas independentes não tinham um espaço médio com qualidade profissional. O Hangar 110 serviu de casa e escola para a maioria das bandas que passaram por lá”.
Ele celebra os 27 anos da casa:
“Agora contam uma história cheia de momentos inesquecíveis que continuarão marcando a vida de muita gente que vive e respira música. Obrigado Hangar 110!”.
O Hangar 110 segue como referência absoluta do rock underground em São Paulo, unindo tradição, resistência e oportunidades para novas gerações de músicos e fãs.
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